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agosto 25, 2003


Expresso do meio-dia II


Do caderno de Economia da edição do semanário Expresso de 23 de Agosto publico, abaixo, excertos do artigo intitulado "No país das microempresas", particularmente, citações de Joaquim Rocha da Cunha, presidente da Direcção Nacional da PME Portugal - Associação das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Portugal:

"(...) se o Estado (autarquias e institutos públicos incluídos) não fosse o monstro caloteiro que é, e cumprisse as suas obrigações, injectava liquidez na Economia"

Este apresenta uma solução:

"Contraia-se um empréstimo internacional para pagar as dívidas. O que não faz sentido é que haja tantas empresas à beira de fechar, sabendo-se que a situação se regularizaria se o Estado lhes pagasse o que lhes deve."

Empréstimos (nacionais ou internacionais) implicam o pagamento de juros! Atrasar o pagamento das dívidas às microempresas custa ZERO ao Estado...

Em vez de esperar pela "benevolência" do Estado sugiro a Joaquim da Cunha uma solução mais pró-activa: assimilar a política de cobranças da Associação Nacional de Farmácias que "adquire" às pequenas farmácias (diminuto poder negocial) as dívidas do Estado e "exige" a este, depois, o pagamento de juros de mora.