janeiro 23, 2004
Greve na Função Pública
Hoje, em Portugal, funcionários públicos decidiram fazer greve para protestar a política governamental de "congelamento" de salários - só as remunerações abaixo de 1.000 euros terão aumentos de 2%. Reivindicam por, entre outros, "serviços públicos de qualidade"!!!
Ao longo dos últimos 30 anos, os funcionários públicos têm sido uma das classes trabalhadoras mais privilegiadas: a idade de aposentação é menor que a praticada no sector privado; as garantias de emprego, vitalícias; as promoções, garantidas; as avaliações de performance, inexistentes; o volume de trabalho exigido, mínimo; etc...
Por mais estranho que pareça, todos estes privilégios não resultaram em melhores serviços!!!
Os sindicatos esquecem-se de dizer que, em anos de eleições, para os sucessivos "patrões temporários" manterem o lugar, os salários dos funcionários públicos cresceram a taxas bastante superiores à inflação. Aconteceu em 1991, com a reeleição do PSD de Cavaco, e em 1999, com o PS de Guterres. E voltará a acontecer em 2006. Dá vontade de perguntar: "quanto custa um voto?"
Mas, empiricamente, não se verifica a correspondência entre os aumentos salariais dos funcionários públicos e os acréscimos de qualidade do trabalho prestado - a inexistência de mecanismos de controlo de performance (contestados pelos sindicatos) e as prioridades políticas dos governantes levam ao sobejamente conhecido laxismo na Função Pública.
As reivindicações dos sindicatos da Função Pública significam, deste modo, um aumento da Despesa Pública que levará a um aumento do Défice - sem o correspondente aumento da qualidade dos serviços. O crescimento da Dívida Pública - para financiar o Défice - implica, mais tarde ou mais cedo, um aumento dos impostos. Será que os portugueses estão dispostos a pagar mais impostos para manter a falta de qualidade dos serviços públicos?
Temos, como seres racionais, o dever de questionar a eficácia da aplicação dos nossos impostos na Função Pública: Onde terá o dinheiro mais utilidade? Nos bolsos dos funcionários públicos ou nos bolsos dos contribuintes? E, qual destes agentes económicos criará mais riqueza?
Ao longo dos últimos 30 anos, os funcionários públicos têm sido uma das classes trabalhadoras mais privilegiadas: a idade de aposentação é menor que a praticada no sector privado; as garantias de emprego, vitalícias; as promoções, garantidas; as avaliações de performance, inexistentes; o volume de trabalho exigido, mínimo; etc...
Por mais estranho que pareça, todos estes privilégios não resultaram em melhores serviços!!!
Os sindicatos esquecem-se de dizer que, em anos de eleições, para os sucessivos "patrões temporários" manterem o lugar, os salários dos funcionários públicos cresceram a taxas bastante superiores à inflação. Aconteceu em 1991, com a reeleição do PSD de Cavaco, e em 1999, com o PS de Guterres. E voltará a acontecer em 2006. Dá vontade de perguntar: "quanto custa um voto?"
Mas, empiricamente, não se verifica a correspondência entre os aumentos salariais dos funcionários públicos e os acréscimos de qualidade do trabalho prestado - a inexistência de mecanismos de controlo de performance (contestados pelos sindicatos) e as prioridades políticas dos governantes levam ao sobejamente conhecido laxismo na Função Pública.
As reivindicações dos sindicatos da Função Pública significam, deste modo, um aumento da Despesa Pública que levará a um aumento do Défice - sem o correspondente aumento da qualidade dos serviços. O crescimento da Dívida Pública - para financiar o Défice - implica, mais tarde ou mais cedo, um aumento dos impostos. Será que os portugueses estão dispostos a pagar mais impostos para manter a falta de qualidade dos serviços públicos?
Temos, como seres racionais, o dever de questionar a eficácia da aplicação dos nossos impostos na Função Pública: Onde terá o dinheiro mais utilidade? Nos bolsos dos funcionários públicos ou nos bolsos dos contribuintes? E, qual destes agentes económicos criará mais riqueza?