abril 06, 2004
Soltem os Prisioneiros!
Este fim-de-semana, no semanário Expresso, um artigo intitulado "2% do PIB perdidos no trânsito" baseado no estudo de um "economista" (meus destaques e links):
O economista/sindicalista erra ao assumir as horas perdidas no trânsito como tempo de trabalho e não como tempo de lazer.
Ou será que a referida central sindical deseja abandonar a exigência da imposição de um limite máximo de horas semanais de trabalho???
Talvez a CGTP queira devolver aos trabalhadores a liberdade de decidirem quanto tempo trabalham...
"Se o tempo gasto em transportes pelos habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto fosse empregue na produção de riqueza renderia 2.400 milhões euros/ano, ou seja, 2% do Produto Interno Bruto (em valores de 2001).
Esta é uma das principais conclusões de um estudo do economista Eugénio Rosa, director do Instituto Bento Jesus Caraça e colaborador do Gabinete de Estudos da CGTP. Neste documento, o economista conclui ainda que a massa salarial não recebida pelo tempo desperdiçado nos transportes entre a casa e o local de trabalho corresponde a 883 milhões euros/ano."
O economista/sindicalista erra ao assumir as horas perdidas no trânsito como tempo de trabalho e não como tempo de lazer.
Ou será que a referida central sindical deseja abandonar a exigência da imposição de um limite máximo de horas semanais de trabalho???
Talvez a CGTP queira devolver aos trabalhadores a liberdade de decidirem quanto tempo trabalham...