março 08, 2005
Produtividade
Ainda no Público, a propósito do Dia Internacional da Mulher (meu destaque):
A culpa é do Estado, não por falta de fiscalização mas pelas suas leis "igualitárias"!
Todos somos diferentes. Incluindo - para quem ainda não percebeu - homens e mulheres. Ninguém, nem mesmo a citada deputada do Bloco de Esquerda, questiona o facto dos jogadores de futebol receberem salários superiores às jogadoras da mesma modalidade. Trata-se, afinal, duma diferença de atributos físicos, factor de sucesso do desporto. Os adeptos (clientes) assim o exigem.
Mas se é aceitável para o Futebol, porque não noutros sectores de actividade? Se, no futebol profissional, aceitamos o pagamento de elevados salários a quem mais produz, então porquê, neste Dia Internacional da Mulher, lamentar a "diferença da remuneração bruta por hora de trabalho entre homens e mulheres"?
A diferença de salário por hora de trabalho revela, hoje em dia, na maioria dos casos, diferenças de produtividade. Uma mulher é, tendencialmente, menos produtiva que um homem com idênticos atributos e qualificações. Tal deve-se a factores biológicos e sociais que a fazem, quando ocorrem, reduzir a sua produtividade, como por exemplo gravidez, amamentação, menstruação, doença e/ou consulta médica dos filhos, menopausa, etc.
Um empresário, quando calcula o salário a pagar ao trabalhador, deve considerar estes (e outros) factores. Este é o motivo porque muitos "perguntam às jovens candidatas a um emprego se pretendem engravidar". Menos horas/dias que cada trabalhador produz, menos retorno aquele recebe do seu investimento.
Não foram as leis "igualitárias" que reduziram a diferença salarial entre homens e mulheres. Foram, sim, as mudanças sociais e tecnológicas que entretanto ocorreram: os casais têm, hoje, menos filhos, há cada vez mais jardins de infância onde deixá-los durante o horário de trabalho, novos fármacos atenuam/eliminam os incomodos da menstruação e menopausa, etc.
Mas persiste um problema: o Estado, ao impôr leis que determinam o pagamento de igual salário para o mesmo cargo desempenhado (independentemente da produtividade de cada um), está a obrigar o empresário, quando todos os outros atributos são equivalentes, a optar pela contratação do homem. Tal facto, cara bloquista Helena Pinto, é uma das razões porque "o sexo feminino tem um peso mais elevado no desemprego (...) entre os licenciados"!!!
"Helena Pinto, eleita deputada pelo Bloco de Esquerda, nota que o protesto daquelas operárias [ver post anterior] não perdeu actualidade. A diferença da remuneração bruta por hora de trabalho entre homens e mulheres atingia, há dois anos, no país, nove por cento.
(...)
A sociedade tende a penalizar as mulheres pela reprodução da humanidade, os empresários ainda perguntam às jovens candidatas a um emprego se pretendem engravidar, diz Manuela Tavares. O sexo feminino «tem um peso mais elevado no desemprego em geral e, apesar de se saber que as raparigas são mais e têm melhores notas nas universidades, a diferença duplica quando se analisa o desemprego entre os licenciados», frisa Helena Pinto. A culpa, diz, é «do Estado, que não fiscaliza, e da sociedade, que não censura tais práticas».
A culpa é do Estado, não por falta de fiscalização mas pelas suas leis "igualitárias"!
Todos somos diferentes. Incluindo - para quem ainda não percebeu - homens e mulheres. Ninguém, nem mesmo a citada deputada do Bloco de Esquerda, questiona o facto dos jogadores de futebol receberem salários superiores às jogadoras da mesma modalidade. Trata-se, afinal, duma diferença de atributos físicos, factor de sucesso do desporto. Os adeptos (clientes) assim o exigem.
Mas se é aceitável para o Futebol, porque não noutros sectores de actividade? Se, no futebol profissional, aceitamos o pagamento de elevados salários a quem mais produz, então porquê, neste Dia Internacional da Mulher, lamentar a "diferença da remuneração bruta por hora de trabalho entre homens e mulheres"?
A diferença de salário por hora de trabalho revela, hoje em dia, na maioria dos casos, diferenças de produtividade. Uma mulher é, tendencialmente, menos produtiva que um homem com idênticos atributos e qualificações. Tal deve-se a factores biológicos e sociais que a fazem, quando ocorrem, reduzir a sua produtividade, como por exemplo gravidez, amamentação, menstruação, doença e/ou consulta médica dos filhos, menopausa, etc.
Um empresário, quando calcula o salário a pagar ao trabalhador, deve considerar estes (e outros) factores. Este é o motivo porque muitos "perguntam às jovens candidatas a um emprego se pretendem engravidar". Menos horas/dias que cada trabalhador produz, menos retorno aquele recebe do seu investimento.
Não foram as leis "igualitárias" que reduziram a diferença salarial entre homens e mulheres. Foram, sim, as mudanças sociais e tecnológicas que entretanto ocorreram: os casais têm, hoje, menos filhos, há cada vez mais jardins de infância onde deixá-los durante o horário de trabalho, novos fármacos atenuam/eliminam os incomodos da menstruação e menopausa, etc.
Mas persiste um problema: o Estado, ao impôr leis que determinam o pagamento de igual salário para o mesmo cargo desempenhado (independentemente da produtividade de cada um), está a obrigar o empresário, quando todos os outros atributos são equivalentes, a optar pela contratação do homem. Tal facto, cara bloquista Helena Pinto, é uma das razões porque "o sexo feminino tem um peso mais elevado no desemprego (...) entre os licenciados"!!!