abril 19, 2004
Xenofobia
Nicolau Santos, subdirector do semanário Expresso, escreve no seu editorial de 17 de Abril (meu destaque e links):
A Vivo é a maior empresa de comunicações móveis do Brasil (e América do Sul) e, como refere o "jornalista", é detida, equitativamente, por uma empresa portuguesa (PT) e uma espanhola (Telefonica).
Qual seria a reacção de Nicolau Santos se, do outro lado do Atlântico, os jornalistas brasileiros tivessem semelhante atitude xenófoba?
PS: esta não é a primeira vez que os jornalistas do Expresso põem no papel as suas hipocrisias proteccionistas.
"Há quem sugira, como a Deustch Bank, que a PT deve vender a participação que detém na Vivo, onde é parceira em partes iguais com a Telefonica. Por isso, foi muito bom ouvir Miguel Horta e Costa [CEO da PT] dizer que o Brasil é um activo estratégico - e não um activo financeiro.
(...)
Surpresa pela negativa seria que a PT nada fizesse até ao final do ano. Em qualquer sector, mas muito mais no das telecomunicações, parar é morrer. E ninguém quer que o telefone toque com sotaque estrangeiro."
A Vivo é a maior empresa de comunicações móveis do Brasil (e América do Sul) e, como refere o "jornalista", é detida, equitativamente, por uma empresa portuguesa (PT) e uma espanhola (Telefonica).
Qual seria a reacção de Nicolau Santos se, do outro lado do Atlântico, os jornalistas brasileiros tivessem semelhante atitude xenófoba?
PS: esta não é a primeira vez que os jornalistas do Expresso põem no papel as suas hipocrisias proteccionistas.