setembro 16, 2004
Titularização de Créditos
Hoje, no Público (meu link e destaques):
Nas PMEs, a necessidade de crédito deve-se, na maioria dos casos, a atrasos dos clientes no pagamento das dívidas - que criam dificuldades de tesouraria. Em Portugal, o Estado é o pior cliente. Logo, é compreensível que este financie semelhante programa: 25 milhões de euros é um montante irrisório, comparando com o que teria de pagar em juros - se a isso fosse "obrigado" (ver, por exemplo, meu post de Agosto de 2003).
"O IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento), o BPI e a PME Investimentos assinaram ontem um protocolo com o objectivo de lançarem uma operação de titularização de créditos para pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, no valor de 500 milhões de euros.
(...)
Com esta parceria, o objectivo do instituto será «alavancar» os 25 milhões de euros inicialmente disponíveis no Fundo de Garantia para Titularização de Créditos (FGTC), criado em Agosto de 2002
(...)
Os responsáveis pela operação calculam que cerca de seis mil empresas poderão recorrer a esta medida - que faz parte do Programa de Incentivos à Modernização Empresarial (PRIME) - numa média de 80 mil euros por projecto."
Nas PMEs, a necessidade de crédito deve-se, na maioria dos casos, a atrasos dos clientes no pagamento das dívidas - que criam dificuldades de tesouraria. Em Portugal, o Estado é o pior cliente. Logo, é compreensível que este financie semelhante programa: 25 milhões de euros é um montante irrisório, comparando com o que teria de pagar em juros - se a isso fosse "obrigado" (ver, por exemplo, meu post de Agosto de 2003).