dezembro 08, 2004
Desportos Capitalistas
Sobre o tema do socialismo, no Blogue de Esquerda, Jorge Palinhos [JP] escreve (destaque do autor):
Que falta de honestidade! Como em qualquer desporto, no futebol premeiam-se as desigualdades: aqueles com o melhor talento recebem maior remuneração e aplauso dos adeptos.
Mas, no referido post, JP continua a apresentar uma versão distorcida da realidade (destaque do autor):
E, no entanto, JP está descrever a forma de capitalismo que os socialistas gostam de designar por "desenfreado". Pessoalmente, prefiro "economia de mercado".
Numa economia de mercado ninguém obriga ou condiciona o atleta a optar por determinada actividade desportiva. Este é livre de escolher o desporto que mais gosta porque - ao contrário do que JP afirma - qualquer desporto permite a "competição indiscriminada entre atletas de capacidades díspares".
Os atletas vencedores são os que, em função das suas capacidades, fizeram a melhor escolha. Por exemplo, citando João Miranda: "As regras do sumo favorecem os gordos". Trata-se de selecção natural. Um magricela é livre de participar numa competição de Sumo. Mas a probabilidade deste vencer o gordo adversário é muito reduzida...
Finalmente, devo agradecer ao Jorge Palinhos pelo seu post. A quem conseguir olhar além da ideologia socialista das suas erradas conclusões, facilmente reconhecerá excelentes exemplos da eficiência na afectação de recursos (humanos) duma economia de mercado.
Nota: (re)ver minha analogia sobre futebol dirigida, meses atrás, ao socialista José Sócrates.
"O desporto mais popular do mundo é futebol, cujos jogadores não necessitam de dotes físicos excepcionais, não precisando nem de ser altos (como no basquetebol), corpulentos (como no futebol americano) ou gordos (como no sumo), mas bastando-lhes o trabalho e a técnica para se poderem destacar, podendo ser mesmo baixos (Maradona) ou ter problemas físicos (Garrincha).
Conclusão: A maioria da população do mundo gosta de igualitarismo."
Que falta de honestidade! Como em qualquer desporto, no futebol premeiam-se as desigualdades: aqueles com o melhor talento recebem maior remuneração e aplauso dos adeptos.
Mas, no referido post, JP continua a apresentar uma versão distorcida da realidade (destaque do autor):
"Não existe no mundo desporto profissional que permita a competição indiscriminada entre atletas de capacidades díspares, antes agrupando os competidores segundo o sexo (atletismo), faixa etária (futebol), peso (boxe) e competência (judo).
Conclusão: Não existe ninguém no mundo que goste de capitalismo desenfreado."
E, no entanto, JP está descrever a forma de capitalismo que os socialistas gostam de designar por "desenfreado". Pessoalmente, prefiro "economia de mercado".
Numa economia de mercado ninguém obriga ou condiciona o atleta a optar por determinada actividade desportiva. Este é livre de escolher o desporto que mais gosta porque - ao contrário do que JP afirma - qualquer desporto permite a "competição indiscriminada entre atletas de capacidades díspares".
Os atletas vencedores são os que, em função das suas capacidades, fizeram a melhor escolha. Por exemplo, citando João Miranda: "As regras do sumo favorecem os gordos". Trata-se de selecção natural. Um magricela é livre de participar numa competição de Sumo. Mas a probabilidade deste vencer o gordo adversário é muito reduzida...
Finalmente, devo agradecer ao Jorge Palinhos pelo seu post. A quem conseguir olhar além da ideologia socialista das suas erradas conclusões, facilmente reconhecerá excelentes exemplos da eficiência na afectação de recursos (humanos) duma economia de mercado.
Nota: (re)ver minha analogia sobre futebol dirigida, meses atrás, ao socialista José Sócrates.